Advogados voluntários da Justiça Federal debatem atendimento com coordenação

Imagem: Advogados voluntários com juiz federal coordenador do serviço, Leonardo Resende

Fonte: JFAL

Imagem: Profissionais vão prestar serviço de advocacia de forma voluntária

Fonte: JFAL

Os profissionais inscritos em 2009 no Serviço de Advocacia Voluntária da Justiça Federal em Alagoas se reuniram na sexta-feira (03/04) com juiz federal coordenador da Assistência Judiciária, Leonardo Resende Martins. No encontro, dentre outras questões, ficou definida a realização de um mini-seminário como introdução à atividade prática na Seção Judiciária.

Segundo o magistrado, o objetivo do programa é estimular a consciência da responsabilidade social, da solidariedade, da cooperação e dos deveres cívicos do profissional de advocacia. Para Leonardo Resende, o programa não visa de modo algum substituir a Defensoria Pública da União, mas apenas complementar subsidiariamente a prestação da assistência judiciária, inclusive no acompanhamento de processos com réu revel citado por edital.

O juiz ressaltou ainda a importância da função para aquisição da prática profissional e fortalecimento do currículo, bem como para os que desejam colaborar com a sociedade por meio da prestação do serviço de advocacia de forma voluntária.

“Nessa turma vemos dois perfis de profissionais: os que já têm experiência, mas desejam se reciclar e de alguma forma ajudar à sociedade, e aqueles profissionais recém-graduados, que buscam a experiência prática, que é diferente da fornecida pelos livros, aliada à possibilidade de restituir à coletividade o investimento em sua formação. Esses dois perfis são complementares e importantes à Justiça Federal”, garantiu o magistrado.

Os advogados voluntários que exercerem a função durante pelo menos dois anos consecutivos e que tenham atuado, neste período, no mínimo em cinco processos, receberão certificado comprobatório do tempo efetivo de prática forense, podendo essa atuação, a critério do respectivo Tribunal, caracterizar-se como título em concursos públicos de provas e títulos realizados no âmbito respectivo.

A advogada Cristina Méro tem nove anos de formada e trabalha num escritório voltado mais a questões de Direito Eleitoral. Agora quer atuar como voluntária por opção e para adquirir maior experiência. “Durante muito tempo me dediquei à função de mãe e agora quero aprender mais e colaborar”, falou.

O jovem advogado Tiago Alves foi estagiário da Justiça Federal por mais de um ano na Turma Recursal, onde vivenciou bastante a prática de Direito Previdenciário e na 2ª Vara Federal acompanhando processos envolvendo Direito Penal. “Tenho três anos de atividade jurídica e estou muito de feliz de retornar à Justiça Federal”, disse Tiago.

A meta da coordenação do Serviço de Advocacia Voluntária é que os advogados voluntários atuem em sistema de plantão, durante os dias úteis, visando atender aos cidadãos e acompanhar os processos nas Varas Federais, sempre que a Defensoria Pública não puder prestar tal serviço.

Assessoria de Comunicação

Justiça Federal em Alagoas

Por: Ana Márcia Costa Barros
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