Visita a comunidade indígena Warao marca atividade do curso sobre atenção às pessoas em situação de rua

Secom JFAL

Local abriga 59 indígenas, divididos em 14 famílias
Crédito da foto: Secom JFAL

Os participantes do curso Formação Regional sobre a Política Nacional Judicial de Atenção às Pessoas em Situação de Rua e suas Interseccionalidades, promovido pela Justiça Federal em Alagoas (JFAL) para membros do sistema de Justiça, visitaram o abrigo dos indígenas venezuelanos da etnia Warao, no complexo residencial Benedito Bentes. A visita, realizada na tarde desta quinta-feira, 16, serviu como imersão e estudo de caso. Isso porque os indígenas têm interseccionalidades com população em situação de rua; migrantes e refugiados; e povos indígenas.

Secom JFAL

Participantes do curso conheceram local que abriga indígenas Warao em Maceió
Crédito da foto: Secom JFAL

Na visitação, o público do curso foi recepcionado com uma manifestação musical e cultural dos indígenas, o nanamu, cujo significado na língua Warao é “para dançar e para mostrar” e conheceram a Areppa, alimento típico dos indígenas, feito à base de farinha de trigo. Além disso, foram feitas perguntas sobre questões como os motivos que provocaram a saída dos indígenas da Venezuela para o Brasil; como fizeram o deslocamento entre os países e a logística para chegar a Maceió; quais as necessidades do grupo, entre outras questões.

Secom JFAL

A desembargadora federal Gisele Sampaio destacou a importância de conhecer a realidade desse público
Crédito da foto: Secom JFAL

A coordenadora do Comitê Regional do PopRuaJud da 5ª Região, desembargadora federal Gisele Sampaio, disse que em todo o seu período de magistratura, jamais teve a oportunidade de tão rica experiência. “A nossa formação profissional não nos capacita e não nos habilita com tanta clareza nas realidades que chegam até nós”, destaca. “Conhecer essa realidade é impossível não nos tocar e não nos transformar”, acrescenta a magistrada, representante do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5).

Secom JFAL

O juiz federal Antônio José lembrou que os indígenas Warao têm interseccionalidades com migrantes, refugiados e pessoas em situação de rua
Crédito da foto: Secom JFAL

O coordenador da Comissão PopRuaJud da JFAL e integrante do Comitê Nacional da População em Situação de Rua, juiz federal Antônio José de Carvalho Araújo, reforça a importância do contato para melhor conhecimento da realidade dessa comunidade.

Líder da comunidade, Argênis Mendoza agradeceu a visita e, questionado sobre as principais dificuldades enfrentadas após a migração, explicou que a língua e as oportunidades de emprego são as maiores barreiras nesse processo de adaptação. No local, vivem 59 pessoas, divididas em 14 famílias.

Secom JFAL

Indígenas apresentaram o artesanato que eles produzem e serve como fonte de renda
Crédito da foto: Secom JFAL

O curso Formação Regional sobre a Política Nacional Judicial de Atenção às Pessoas em Situação de Rua e suas Interseccionalidades conta com participação de membros do Tribunal Regional do Trabalho (TRT); do Ministério Público Estadual (MPE); do Ministério Público Federal (MPF); Tribunal de Justiça (TJ/AL); da Justiça Federal (de Alagoas e outros estados da 5ª região), do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL); Defensoria Pública da União (DPU) e do Estado (DPE).

A visita ao abrigo dos indígenas Warao contou com a presença dos juízes federais alagoanos Ângelo Miranda, Aline Carnaúba, Adriana Hora, Flávio Marcondes, Isabelle Marne e Felini Wanderley, além do juiz Antônio José.

Secom JFAL

Institucional

Carta de Serviços

Concursos e Seleções

Comunicação

Juizados Especiais

Turma Recursal

Transparência

Plantão Judiciário

mapa do site

Este site usa cookies para garantir que você obtenha uma melhor experiência.

Política de Privacidade