Justiça Federal em Alagoas atinge pela 9ª vez 100% no índice que mede eficiência do Judiciário

Relatório foi divulgado esta semana pelo CNJ
Crédito da foto: CNJ
A Justiça Federal em Alagoas (JFAL), em mais um ano consecutivo, atinge o percentual de 100% no Índice de Produtividade Comparada da Justiça (IPC-Jus), conforme o Relatório Justiça em Números de 2025, divulgado esta semana pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Desde quando foi instituído o IPC-Jus, há 11 anos, a JFAL apresenta aproveitamento de 100% há 9 anos (2016, 2017, 2018, 2020, 2021, 2022, 2023, 2024) e agora em 2025 na última atualização. Em toda a 5ª Região, formada pela Justiça Federal dos estados de Alagoas, Ceará, Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte e Sergipe, apenas a JFAL conseguiu atingir o percentual máximo de produtividade.
Os números que atestam a eficiência da instituição surgem após comparação realizada pelo CNJ, em consideração com a produção a partir dos recursos ou dos insumos disponíveis para cada unidade judiciária. O Índice de Produtividade dos (as) magistrados (as), o IPM com base no trabalho realizado pela Justiça Federal em Alagoas totalizou o número ideal, de 6.549, estabelecido como ideal pelo CNJ, como visualizado no gráfico abaixo:

Reprodução/Relatório
A pesquisa no âmbito da Justiça Federal leva em conta comparações realizadas tendo como base as seções judiciárias e as estruturas de segundo grau, considerando o que foi produzido a partir dos recursos ou insumos disponíveis para cada unidade. “As seções judiciárias de São Paulo, Mato Grosso do Sul e do Rio de Janeiro chamam atenção pela diferença entre a produtividade medida, de 2.700, 1.258 e 2.372, respectivamente, e a produtividade esperada para que atinjam 100% de eficiência (3.106, 2.412, 3.431), pois pelos recursos que estão disponíveis estas seções deveriam ocupar as melhores posições no ranking, mesmo apresentando produtividade inferior à produtividade média do 1º grau da Justiça Federal, que é atualmente de 3.850”, expressa o documento.
Em todo o país, apenas as Seções Judiciárias do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná, do TRF4; Amapá, Maranhão, Pará e Tocantins (TRF1), além de Alagoas, obtiveram o índice de 100% de aproveitamento no IPC-Jus. Por outro lado, as Seções Judiciárias menos eficientes foram as de Minas Gerais, com 35,9% de eficiência (TRF6), Mato Grosso, com 46,2% e a do Distrito Federal, com 49,4%, ambas as Seções Judiciárias vinculadas ao TRF

Na 5ª Região, apenas a JFAL atingiu 100% de produtividade
Crédito da foto: Reprodução/Relatório
A 22ª edição do Relatório Justiça em Números 2025 (ano-base 2024) contém 652 páginas com números, gráficos e informações relativas a despesas, arrecadação de receitas, acesso à justiça e uma grande diversidade de indicadores processuais. O relatório total sobre o funcionamento do Judiciário brasileiro, em suas diversas instâncias, permite mensurar o nível de desempenho, informatização e produtividade da Justiça como um todo, entre outros. O primeiro relatório com adoção de metodologia unificada foi elaborado em 2006, com dados do ano-base 2004.
São 16 anos de dados estatísticos coletados pelo CNJ, com uso de metodologia de coleta de dados padronizada, consolidada e uniforme nos 91 tribunais brasileiros. O relatório também representa um dos principais documentos de publicidade e transparência da Administração Pública do Brasil, no que diz respeito ao Poder Judiciário. A íntegra do documento está disponível para consulta aqui:
Os números referentes à Justiça Federal podem ser consultados a partir da página 447.