Magistrados e servidores participam da segunda edição do curso Formação de Formadores
O miniauditório da JFAL foi o local para a realização do curso
Crédito da foto: Secom JFAL
A Justiça Federal em Alagoas (JFAL) realiza a segunda edição da Formação de Formadores (FOFO), curso destinado a magistrados, servidores e desenvolvedores de produtos educacionais para a formação de magistrados. A capacitação, realizada no miniauditório da instituição nesta quinta-feira, 10, é oferecida pela Escola de Magistratura Federal (Esmafe), com apoio da Escola Judiciária Eleitoral (EJE) e da Escola Superior da Magistratura do Estado de Alagoas (Esmal). A programação será concluída nesta sexta-feira, 11, é conduzida pelo juiz federal do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRT-2), Vladimir Vitovsky e pelo juiz de direito no Tribunal de Justiça do Estado do Pará, Fábio Póvoa.
O juiz federal Aloysio Cavalcanti Lima, diretor do Foro da JFAL, destaca a importância dessa formação. “As vagas ofertadas se inserem num programa de cooperação entre escolas do poder Judiciário e órgãos do Sistema de Justiça”, explica o magistrado.

Diretor do Foro e diretor da Esmaf participaram da abertura do curso
Crédito da foto: Cortesia
A formação realizada nesta semana é uma continuidade do curso, realizado no ano passado. O primeiro nível do FOFO, realizado no início de 2024, serviu como introdução para a sequência de aprendizados aplicados nesses dois dias, conforme esclarece o professor Vladimir Vitovsky. “Podemos considerar a primeira versão do FOFO como uma espécie de graduação, enquanto a segunda parte pode ser vista como uma especialização na Formação de Formadores. No ano passado nós vimos os principais conceitos, como realizar um plano de aula ou de curso, entre outros conteúdos da base teórica. Agora, o nível dois do curso se traduz para o modelo híbrido, já que o ensino a distância [EaD] também é uma realidade da educação”, comenta o magistrado.
A proposta da sequência do curso se baseia em uma aplicação do conteúdo visto nas aulas anteriores, mas agora para os ambientes híbridos. Um dos pilares do material é levar as metodologias ativas para os ambientes telepresenciais. “A dinâmica dessa segunda edição do curso acontece como uma oficina para que os participantes aprendam como atuar da melhor forma nesses espaços digitais, com a utilização de plataformas como Teams, Google Meet, Padlet, entre outras”, explica Vitovsky. “Além do uso dos programas de comunicação, também promovemos um melhor aproveitamento do PowerPoint, Google Slides e outros aparatos tecnológicos de apresentação”, complementa ele.
Melhor aproveitamento
Vladimir Vitovsky é professor do curso e apresenta novas ferramentas para uso em sala de aula
Crédito da foto: Secom JFAL
O FOFO também serve como um divisor de águas para muitas pessoas que já utilizavam essas plataformas mas não sabiam grande parte da possibilidade de aproveitamento, como foi o caso do juiz federal e participante da formação, Antônio José de Carvalho Araújo. “Aqui no FOFO, a ideia é ter o contato da introdução a formação em capacitação para o ensino. Essa edição específica nos apresenta as possibilidades de utilização das ferramentas tecnológicas, como o Zoom. Eu particularmente utilizo a plataforma quase que diariamente para reuniões e audiências, mas nunca havia utilizado da forma que nos foi exposta aqui, muito bem aproveitada”, afirma o magistrado.
O curso vai além da simples formação no uso de tecnologias. “Na capacitação também aprendemos como manter um aluno mais interessado na aula. Desde sempre, é necessário que a educação acompanhe as demandas de seu tempo e o uso de ambientes digitais deve ser aperfeiçoado por esses profissionais”, considera o juiz federal Antônio José.
As atividades da segunda edição do FOFO começaram de forma virtual no último dia 2 de julho e seguiu até o dia 9 na modalidade EaD. O curso destina-se a capacitação de magistradas e magistrados, servidoras e servidores interessados em desenvolver fundamentos da ação pedagógica, a docência no contexto da magistratura, diretrizes pedagógicas da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), desenvolvimento de competências, taxionomia das competências cognitivas complexas, metodologias ativas, planejamento da aula, processo avaliativo e elaboração de plano de curso.
Ao final da ação, espera-se que os formadores e formadoras estejam aptos para exercer a docência, com um trabalho de planejamento, implementação e avaliação de ações de formação no contexto da magistratura.