CNJ prepara resolução sobre política de comunicação para o Judiciário

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) está em vias de aprovar resolução cujo principal objetivo é criar a política de comunicação do Judiciário. O anúncio foi feito na quinta-feira (3) pelo assessor de comunicação do órgão, jornalista Marcone dos Santos, durante o V Congresso Brasileiro dos Assessores de Comunicação da Justiça, V Conbrascom, encerrado na sexta-feira (4) em São Luís (MA). O Conselho da Justiça Federal participoudo evento.

O objetivo da política de comunicação do Judiciário é fazer com que a instituição seja reconhecida pela sua competência, celeridade e probidade pelos cidadãos. “O Judiciário precisa ter sua imagem zelada”, disse o jornalista Marcone dos Santos. Ele citou a Resolução 70/09, do CNJ, que obriga os tribunais a planejarem sua atuação alinhados ao planejamento geral do Judiciário. Da mesma forma, as ações de comunicação deverão estar alinhadas à missão de realizar Justiça. “Temos que trabalhar bem e nos comunicar melhor ainda”, afirmou.

O planejamento estratégico do CNJ definiu como objetivo estratégico o aprimoramento da comunicação com o público externo. Para isso, segundo Marcone, as assessorias de comunicação do Judiciário terão papel estratégico e político. De acordo com o assessor, a resolução a ser editada é fruto de 10 anos de discussões dos profissionais de comunicação da Justiça. A medida vai também recomendar que os tribunais garantam recursos financeiros permanentes para as áreas de comunicação.

O trabalho será feito de forma integrada, com ações conjuntas para formar a imagem adequada do Judiciário. Para Marcone, é necessário que o Poder invista também em publicidade, como já o fazem o Executivo e Legislativo. “O Judiciário precisa entrar no imaginário da população”, exortou. Ele enfatizou que o futuro, tanto do juiz como do servidor, está atrelado à credibilidade e à reputação da Justiça. “A sociedade precisa reconhecer e apoiar a instituição, de forma a se manter o grau de respeitabilidade necessário”, falou.

O CNJ vai recomendar que os tribunais façam planejamento de comunicação com indicadores e metas precisas e formem comissão de comunicação e relações institucionais para debater o tema. “Planejamento de comunicação não é luxo, é necessidade”, concluiu o assessor.

Fonte: CJF

Por: Ana Márcia Costa Barros

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