JFAL na campanha Novembro Azul: alerta sobre câncer de próstata

Novembro é o mês de prevenção e conscientização sobre o câncer de próstata e a Justiça Federal em Alagoas (JFAL) apoia a campanha Novembro Azul. A doença permanece como a neoplasia sólida mais comum e a segunda maior causa de óbito oncológico no sexo masculino. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) foram estimados 61.200 novos casos em 2016/2017 no Brasil, constituindo o tipo de câncer mais incidente nos homens (excetuando-se o câncer de pele não-melanoma) em todas as regiões do país, com 28,6% dos casos.

Na fase inicial, o câncer de próstata não apresenta sintomas e quando alguns sinais começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada. Os principais sintomas são: dor ao urinar, vontade de urinar com frequência, presença de sangue na urina ou no sêmem e dor óssea.

Os fatores de riscos são idade avançada, histórico familiar de câncer de próstata (pai, irmão e tio) e a raça negra. O sedentarismo e a obesidade também estão relacionados a alterações metabólicas que podem levar a alterações moleculares responsáveis pela gênese da neoplasia.

A Sociedade Brasileira de Urologia mantém sua recomendação de que homens a partir de 50 anos devem procurar um profissional especializado, para avaliação individualizada. Aqueles com fatores de risco devem começar aos 45 anos. O rastreamento deverá ser realizado após ampla discussão de riscos e potenciais benefícios. Após os 75 anos poderá ser realizado apenas para aqueles com expectativa de vida acima de 10 anos.

O rastreamento consiste no exame de sangue PSA (antígeno prostático específico) e o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos.

O tipo de tratamento vai depender do estágio da doença em cada paciente. As opções terapêuticas disponíveis atualmente variam conforme a agressividade do tumor e as características do paciente, e incluem: apenas observação; vigilância ativa no câncer de baixo risco e pouco volume ou em pacientes com comorbidades; ou condutas invasivas (como a prostatectomia radical) ou radioterapia nos pacientes com tumores de comportamento mais agressivo.

A vigilância ativa é um tipo de tratamento seguro e consiste no monitoramento por meio de exames e consultas periódicas, normalmente a cada seis meses. Um tratamento definitivo, como a prostatectomia radical (retirada da próstata) ou radioterapia (método capaz de destruir células tumorais com radiação ionizantes), somente será indicado caso haja progressão da doença em pacientes com expectativa de vida maior que dez anos. Esse tratamento depende muito do comprometimento do paciente. Os benefícios são evitar os efeitos adversos derivados de um tratamento radical, como incontinência urinária e disfunção erétil, que são raros, mas podem acontecer.

O câncer de próstata pode ser considerado de bom prognóstico se diagnosticado e tratado oportunamente.

Converse com seu urologista e cuide da sua saúde!

Por: Ana Márcia Costa Barros
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